O uso do hífen na língua portuguesa é uma das partes mais complexas da gramática e é um tema que frequentemente confunde os estudantes. No entanto, é uma área que precisa ser bem compreendida para se sair bem na prova do Enem. Neste capítulo, vamos abordar o uso do hífen em detalhes para ajudá-lo a dominar este tema.
O hífen é usado para unir palavras e formar compostos. Por exemplo, em palavras como "bem-vindo" e "guarda-chuva". A regra geral é que o hífen é usado quando o segundo elemento começa com uma vogal, um h ou a mesma consoante que termina o primeiro elemento. Por exemplo, "micro-ondas", "anti-inflamatório", "inter-racial".
Além disso, o hífen é usado em palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e cujos elementos formam uma unidade com um significado específico. Por exemplo, "mão-de-obra", "pé-de-moleque", "arco-íris".
Outro uso do hífen é em palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação, mas que representam uma unidade semântica, como "ponte-aérea", "segunda-feira" e "couve-flor".
No entanto, o hífen não é usado em palavras compostas em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com r ou s. Nesses casos, duplicamos essas letras. Por exemplo, "antirrugas", "antissocial".
O hífen também não é usado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Por exemplo, "extraescolar", "aeroespacial".
Existem muitas exceções a essas regras e é importante estar ciente delas. Por exemplo, o hífen é usado após o prefixo 'bem' e antes de palavras começadas por h, como em "bem-humorado". Também é usado em palavras compostas que indicam espécies botânicas e zoológicas, como "erva-doce" e "abelha-maia".
Além disso, o hífen é usado em palavras formadas por prefixos de origem grega e latina, como 'co', 're', 'pre', 'pro', 'bis', quando o segundo elemento começa com h ou a mesma vogal com que termina o prefixo. Por exemplo, "co-herdeiro", "re-edificar", "pre-estabelecer", "pro-ativo", "bis-inetos".
Além disso, o hífen é usado quando o prefixo termina com a mesma vogal que começa o segundo elemento. Por exemplo, "micro-ondas", "anti-inflamatório".
Em suma, o uso do hífen na língua portuguesa é complexo e cheio de exceções. No entanto, com estudo e prática, é possível dominar este tema. Esperamos que este capítulo tenha ajudado a esclarecer algumas das regras e exceções do uso do hífen. Lembre-se de que a compreensão correta do uso do hífen pode fazer uma grande diferença na sua pontuação na prova do Enem. Portanto, continue estudando e praticando!