Na Unidade 39 do nosso curso e-book, abordaremos um tópico que tem ganhado cada vez mais destaque no desenvolvimento de APIs: o GraphQL. O GraphQL é uma linguagem de consulta para APIs e um tempo de execução para executar essas consultas com os dados existentes. Ele oferece uma alternativa mais eficiente e poderosa ao REST e promete uma maior eficiência para os desenvolvedores.
Antes de entrarmos em detalhes sobre o GraphQL, vamos entender um pouco mais sobre seu histórico. O GraphQL foi desenvolvido internamente pelo Facebook em 2012 antes de ser publicamente lançado em 2015. Desde então, tem sido adotado por muitas empresas e tem uma comunidade de desenvolvedores em rápido crescimento.
O GraphQL não é uma linguagem de programação, mas sim uma linguagem de consulta para APIs. Ele permite que os clientes definam a estrutura dos dados de resposta necessários, evitando o excesso de dados e a subutilização de dados. Isso significa que o cliente tem mais controle sobre os dados de resposta do que no REST.
Para entender melhor o GraphQL, vamos compará-lo com o REST. No REST, para buscar dados, você pode ter que fazer várias solicitações para diferentes endpoints. Por exemplo, para obter informações sobre um usuário e seus posts, você pode ter que atingir os endpoints /user e /user/posts. No entanto, com o GraphQL, você pode obter todas as informações necessárias com uma única solicitação para um único endpoint. Isso torna o GraphQL mais eficiente em termos de rede do que o REST.
Além disso, no REST, o servidor define a estrutura dos dados de resposta. Isso pode levar a um excesso de dados, onde o cliente recebe mais dados do que realmente precisa. No entanto, com o GraphQL, o cliente define a estrutura dos dados de resposta. Isso evita o excesso de dados e garante que o cliente receba exatamente o que precisa.
Agora que entendemos o que é o GraphQL e como ele se compara ao REST, vamos nos aprofundar em como ele funciona. No GraphQL, você define tipos e campos em seus esquemas de dados, bem como funções para cada campo em seus tipos. Essas funções são chamadas de resolvers e são usadas para buscar os dados para esse campo.
Por exemplo, se você tiver um tipo User com campos id e name, você definiria resolvers para buscar o id e o nome de um usuário. Quando um cliente faz uma consulta para buscar o id e o nome de um usuário, o GraphQL executa os resolvers correspondentes e retorna os dados.
Além disso, o GraphQL suporta consultas aninhadas, o que significa que você pode buscar dados relacionados em uma única consulta. Por exemplo, você pode buscar um usuário e todos os seus posts em uma única consulta. Isso é muito poderoso e uma das principais razões pelas quais o GraphQL é tão popular.
Para implementar o GraphQL em NodeJS, você pode usar várias bibliotecas, como Apollo Server, Express GraphQL e outros. Essas bibliotecas fornecem uma maneira fácil de criar um servidor GraphQL e definir seus esquemas de dados e resolvers.
Em resumo, o GraphQL é uma linguagem de consulta poderosa e eficiente para APIs que oferece muitos benefícios sobre o REST. Ele permite que os clientes definam a estrutura dos dados de resposta, suporta consultas aninhadas e pode ser facilmente implementado em NodeJS com várias bibliotecas. Na próxima unidade, vamos nos aprofundar em como implementar o GraphQL em NodeJS e criar nossa primeira API GraphQL.
Esperamos que você esteja tão animado quanto nós para começar a trabalhar com o GraphQL. Vamos continuar nossa jornada de aprendizado e mergulhar no maravilhoso mundo das APIs GraphQL!