7.2. Princípios de Aprendizado Supervisionado: Conjuntos de Dados: Treino e Teste

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7.2 Princípios de Aprendizado Supervisionado: Conjuntos de Dados: Treino e Teste

O aprendizado supervisionado é um dos pilares fundamentais do machine learning, onde um algoritmo aprende a partir de exemplos rotulados para fazer previsões ou tomar decisões. O processo de treinamento de um modelo de aprendizado supervisionado depende fortemente da qualidade e da divisão dos conjuntos de dados em treino e teste. Vamos explorar esses conceitos com mais detalhes.

O que é Aprendizado Supervisionado?

No aprendizado supervisionado, trabalhamos com um conjunto de dados que inclui entradas (recursos ou características) e saídas desejadas (rótulos ou verdadeiros valores). O objetivo é construir um modelo que possa aprender a relação entre as entradas e as saídas a partir desses exemplos rotulados, de modo que possa prever a saída para novos dados não vistos anteriormente.

Conjuntos de Dados de Treino e Teste

Para treinar e avaliar um modelo de maneira eficaz, dividimos o conjunto de dados em dois grupos distintos: um conjunto de treino e um conjunto de teste. O conjunto de treino é usado para ensinar o modelo, enquanto o conjunto de teste é usado para avaliar sua performance e generalização para dados não vistos.

Conjunto de Treino

O conjunto de treino é o maior subconjunto do conjunto de dados e é utilizado para ajustar os parâmetros do modelo de machine learning. Durante a fase de treinamento, o algoritmo tenta aprender padrões nos dados de treino que possam ser generalizados para novos dados. O tamanho desse conjunto normalmente varia entre 60% e 80% do conjunto de dados total, mas essa proporção pode variar dependendo do tamanho do conjunto de dados e da complexidade do problema.

Conjunto de Teste

O conjunto de teste, por outro lado, é um subconjunto separado que não é utilizado durante o treinamento. Ele é usado exclusivamente para avaliar a performance do modelo após o treinamento. O conjunto de teste fornece uma estimativa imparcial da performance do modelo em dados não vistos. Geralmente, representa entre 20% e 40% do conjunto de dados total.

Divisão dos Dados

A divisão dos dados em conjuntos de treino e teste deve ser feita de maneira cuidadosa para garantir que ambos representem bem a distribuição geral dos dados. Uma divisão inadequada pode levar a um modelo que não generaliza bem, conhecido como overfitting (quando o modelo aprende demais os detalhes e ruídos do conjunto de treino) ou underfitting (quando o modelo é muito simples e não aprende a estrutura dos dados).

Técnicas de Divisão

Existem várias técnicas para dividir os dados, sendo a mais simples a divisão aleatória. No entanto, métodos mais sofisticados como a validação cruzada (cross-validation) são frequentemente usados para garantir que cada observação do conjunto de dados tenha a chance de aparecer no conjunto de treino e teste. A validação cruzada K-fold é um exemplo comum, onde o conjunto de dados é dividido em K subconjuntos aproximadamente do mesmo tamanho, e o modelo é treinado e testado K vezes, cada vez com um subconjunto diferente como o conjunto de teste.

Importância da Representatividade

É crucial que os conjuntos de treino e teste sejam representativos da distribuição geral dos dados. Isso significa que eles devem conter uma mistura semelhante de exemplos de todas as classes ou saídas. Em alguns casos, pode ser necessário estratificar a divisão, garantindo que a proporção de classes em cada conjunto seja a mesma que a proporção no conjunto de dados completo.

Desafios com Dados Desbalanceados

Quando lidamos com conjuntos de dados desbalanceados, onde algumas classes são muito mais frequentes do que outras, a divisão de treino e teste torna-se mais desafiadora. Nesses casos, técnicas especiais como oversampling, undersampling ou a geração de dados sintéticos podem ser necessárias para garantir que o modelo não seja tendencioso em favor das classes mais frequentes.

Conclusão

Os conjuntos de dados de treino e teste são fundamentais no aprendizado supervisionado. Uma boa divisão entre treino e teste é essencial para desenvolver modelos que não apenas se ajustem bem aos dados de treino, mas que também generalizem bem para novos dados. Ao aplicar técnicas de divisão de dados e considerar a representatividade e o equilíbrio das classes, podemos construir modelos de aprendizado de máquina robustos e confiáveis.

Em resumo, a compreensão e a aplicação cuidadosa dos princípios do aprendizado supervisionado e das técnicas de divisão de dados são cruciais para o sucesso de qualquer projeto de machine learning e deep learning com Python.

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Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre o aprendizado supervisionado e a divisão dos conjuntos de dados?

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