A classificação dos seres vivos é uma parte essencial do estudo da Biologia. É através dessa classificação que podemos entender a diversidade da vida na Terra, agrupar organismos com características semelhantes e estabelecer relações de parentesco entre diferentes espécies. Neste capítulo, vamos explorar a nomenclatura dos seres vivos, que é a forma como os cientistas nomeiam e classificam as diferentes formas de vida.

Para começar, é importante entender que a nomenclatura utilizada na Biologia é universal. Isso significa que, independentemente do país ou da língua, todos os biólogos usam o mesmo sistema de nomenclatura para se referir aos seres vivos. Esse sistema é conhecido como Nomenclatura Binomial, e foi proposto pelo naturalista sueco Carl Linnaeus no século XVIII.

A Nomenclatura Binomial é composta por dois nomes: o primeiro é o nome do gênero ao qual o organismo pertence, e o segundo é o nome da espécie. Por exemplo, o nome científico do ser humano é Homo sapiens. "Homo" é o nome do gênero, que inclui outras espécies extintas como o Homo neanderthalensis, e "sapiens" é o nome da espécie, que se refere especificamente aos seres humanos modernos.

Os nomes usados na Nomenclatura Binomial são geralmente derivados do latim ou do grego. Isso porque essas línguas são "mortas", ou seja, não estão mais mudando. Isso garante que os nomes científicos permaneçam consistentes ao longo do tempo e não sejam afetados pelas mudanças linguísticas que ocorrem em línguas vivas.

Além do gênero e da espécie, a classificação dos seres vivos também inclui outros níveis hierárquicos. De forma descendente, esses níveis são: Reino, Filo (ou Divisão, no caso das plantas), Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Cada um desses níveis agrupa organismos com um conjunto cada vez mais específico de características comuns.

Por exemplo, todos os seres vivos do Reino Animalia são multicelulares, têm células sem parede celular e são heterotróficos (obtêm energia consumindo outros organismos). Dentro do Reino Animalia, o Filo Chordata inclui animais que, em algum estágio de seu desenvolvimento, possuem uma corda dorsal. A Classe Mammalia, que está dentro do Filo Chordata, inclui animais que possuem glândulas mamárias. E assim por diante, até chegarmos ao nível da espécie, que agrupa indivíduos que são muito semelhantes e que podem se reproduzir entre si para produzir descendentes férteis.

Em resumo, a classificação dos seres vivos e a nomenclatura binomial são ferramentas fundamentais para o estudo da Biologia. Elas nos permitem organizar a imensa diversidade de vida na Terra de uma forma que faz sentido e que nos permite entender as relações entre diferentes organismos. No próximo capítulo, vamos explorar em mais detalhes cada um dos níveis de classificação e ver alguns exemplos de como eles são usados na prática.

Agora responda o exercício sobre o conteúdo:

O que é a Nomenclatura Binomial na Biologia e quem a propôs?

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