5.15. Língua Portuguesa para o Concurso da Caixa Econômica Federal: Vícios de Linguagem
A língua portuguesa é um dos componentes mais importantes em qualquer concurso público, inclusive no concurso da Caixa Econômica Federal. Entre as várias nuances que a língua possui, um dos pontos que muitas vezes é negligenciado pelos candidatos são os vícios de linguagem, que podem prejudicar a clareza e a precisão da comunicação. Compreender esses vícios e saber como evitá-los é essencial para quem deseja se sair bem na prova.
O que são vícios de linguagem?
Os vícios de linguagem são erros que ocorrem no uso da língua, seja na fala ou na escrita, que distorcem as normas gramaticais e podem dificultar a compreensão da mensagem transmitida. Eles podem ser classificados em cinco categorias: barbarismo, solecismo, cacofonia, pleonasmo vicioso e ambiguidade.
Barbarismo
Barbarismo é a utilização incorreta das palavras, seja na pronúncia, na grafia ou na flexão. Por exemplo, dizer "menas" em vez de "menos", escrever "ansiedade" em vez de "ansiedade" ou flexionar o verbo "trazer" na primeira pessoa do singular do presente do indicativo como "trago" ao invés de "trago".
Solecismo
Solecismo é o erro na sintaxe, ou seja, na construção das frases. Pode ocorrer na concordância, na regência ou na colocação dos termos. Por exemplo, dizer "haviam muitas pessoas" em vez de "havia muitas pessoas", usar "assistir o filme" em vez de "assistir ao filme" ou colocar o pronome oblíquo "me" antes do verbo, como em "me dá" em vez de "dá-me".
Cacofonia
Cacofonia é a combinação de sons desagradáveis ao ouvido. Geralmente ocorre quando a última sílaba de uma palavra e a primeira sílaba da palavra seguinte formam uma palavra ou som indesejado. Por exemplo, a frase "vi a vaca" pode ser interpretada como "vi a vaca", o que cria um som desagradável.
Pleonasmo vicioso
Pleonasmo vicioso é a repetição desnecessária de uma ideia, seja por meio de palavras ou de expressões. Por exemplo, dizer "subir para cima" ou "entrar para dentro". Embora às vezes o pleonasmo possa ser usado como uma figura de linguagem para enfatizar uma ideia, na maioria das vezes é considerado um vício de linguagem.
Ambiguidade
Ambiguidade é a duplicidade de sentidos em uma frase, que pode gerar confusão na interpretação. Por exemplo, a frase "João disse ao irmão que era bonito" pode ser interpretada de duas maneiras: que João disse que o irmão era bonito ou que João disse que ele próprio era bonito.
Como evitar os vícios de linguagem?
Para evitar os vícios de linguagem, é importante conhecer as regras gramaticais e aplicá-las corretamente. Além disso, é necessário prestar atenção na pronúncia das palavras, na construção das frases, na combinação de sons e na repetição de ideias. Também é útil revisar os textos antes de finalizá-los, para identificar e corrigir possíveis vícios de linguagem.
Portanto, dominar a língua portuguesa e evitar os vícios de linguagem é fundamental para quem deseja se sair bem no concurso da Caixa Econômica Federal. Ao estudar para a prova, não se esqueça de incluir este tópico em seu plano de estudos!