9.11. Diagnóstico e Exame Físico em Fisioterapia: Elaboração do Diagnóstico Fisioterapêutico
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A fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano. Uma parte crucial da fisioterapia é o diagnóstico e exame físico, que são essenciais para a elaboração do diagnóstico fisioterapêutico. Este capítulo explora o diagnóstico e exame físico em fisioterapia, com ênfase na elaboração do diagnóstico fisioterapêutico.
O diagnóstico em fisioterapia é um processo de tomada de decisão baseado na avaliação clínica, que inclui o exame físico. O objetivo é identificar disfunções que possam ser tratadas com fisioterapia. Este diagnóstico é diferente do diagnóstico médico, que identifica uma doença ou condição específica. O diagnóstico fisioterapêutico se concentra nas limitações funcionais e na qualidade de vida do paciente.
Para realizar um diagnóstico fisioterapêutico, o fisioterapeuta deve realizar um exame físico. Este exame envolve uma avaliação sistemática e detalhada do paciente, incluindo a inspeção visual, palpação, avaliação da mobilidade articular e da força muscular, e avaliação da dor e da função. O exame físico também pode incluir testes especiais para avaliar a função neurológica, respiratória e cardiovascular.
A inspeção visual é o primeiro passo do exame físico. O fisioterapeuta observa o paciente para identificar quaisquer anormalidades visíveis, como deformidades, inchaço, alterações na cor da pele, alterações na postura e padrões de movimento anormais. A palpação é usada para avaliar a textura da pele, a temperatura, a presença de dor, a tensão muscular e a mobilidade dos tecidos. A avaliação da mobilidade articular e da força muscular ajuda a identificar quaisquer limitações no movimento e na força que possam estar contribuindo para a disfunção do paciente.
Os testes especiais são usados para avaliar a função de sistemas específicos do corpo. Por exemplo, os testes neurológicos podem incluir a avaliação dos reflexos, da sensibilidade e da força muscular. Os testes respiratórios podem incluir a avaliação da capacidade pulmonar e da eficácia da respiração. Os testes cardiovasculares podem incluir a avaliação da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Com base nos resultados do exame físico, o fisioterapeuta pode então elaborar um diagnóstico fisioterapêutico. Este diagnóstico identifica as principais disfunções que estão contribuindo para a limitação funcional do paciente e orienta o plano de tratamento. O diagnóstico fisioterapêutico pode mudar ao longo do tempo à medida que o paciente responde ao tratamento.
Em conclusão, o diagnóstico e exame físico são componentes essenciais da fisioterapia. Eles permitem ao fisioterapeuta identificar as disfunções que estão contribuindo para a limitação funcional do paciente e elaborar um diagnóstico fisioterapêutico. Este diagnóstico, por sua vez, orienta o plano de tratamento e ajuda a monitorar a resposta do paciente ao tratamento.
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