A concordância nominal é um dos aspectos mais importantes da gramática da língua portuguesa e é um tema recorrente na prova do ENEM. Dominá-la é essencial para escrever e falar corretamente e também para interpretar textos com precisão. Neste capítulo do nosso curso e-book, vamos explorar a concordância nominal em detalhes, com exemplos e exercícios práticos.

Então, o que é a concordância nominal? Em termos simples, é a relação de correspondência entre o substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigo, adjetivo, pronome adjetivo, numeral adjetivo e particípio). Essa correspondência é geralmente em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural).

Vamos começar com um exemplo simples: "a casa é bonita". Aqui, "casa" é um substantivo feminino singular, então o artigo "a" e o adjetivo "bonita" também devem ser femininos singulares para concordar com ele. Se tivéssemos várias casas, diríamos "as casas são bonitas" - todos os elementos estão agora no plural.

Existem várias regras e exceções na concordância nominal que devemos conhecer. Uma delas é a concordância de palavras que se referem a cores. Quando a cor é expressa por um adjetivo simples, ele concorda normalmente em gênero e número com o substantivo: "a casa amarela", "as casas amarelas". Mas quando a cor é expressa por um substantivo, ele não varia: "a casa cor de rosa", "as casas cor de rosa".

Outra regra importante é a concordância com palavras que indicam quantidade. Quando o substantivo é precedido por "um", "uma", "muito", "pouco", "bastante", "cada", "caro", "barato", "meio", "todo", "nada", "qualquer", "tanto", "quanto", "vário", "diverso", "algum" e "nenhum", o adjetivo deve concordar com o substantivo. Por exemplo, diríamos "um livro interessante", "uma história interessante", "muitos livros interessantes", "muitas histórias interessantes".

Existem também situações em que a concordância nominal pode ser feita de mais de uma maneira, dependendo do sentido que queremos dar à frase. Por exemplo, "é necessário paciência" e "é necessária paciência" são ambas corretas, mas têm significados diferentes. No primeiro caso, estamos dizendo que a paciência é uma qualidade necessária em geral; no segundo, estamos dizendo que a paciência é necessária para algo específico que estamos discutindo.

Finalmente, há casos em que a concordância nominal é facultativa. Por exemplo, podemos dizer "a maioria das pessoas concorda" ou "a maioria das pessoas concordam". Ambas as formas são aceitas, embora a primeira seja mais comum na linguagem formal e a segunda na linguagem coloquial.

Como você pode ver, a concordância nominal é um tópico complexo com muitas regras e exceções. No entanto, com prática e estudo, você pode dominá-lo e melhorar significativamente suas habilidades de escrita e leitura em português. Esperamos que este capítulo do nosso curso e-book tenha sido útil para você. Continue estudando e boa sorte na sua preparação para o ENEM!

Agora responda o exercício sobre o conteúdo:

Qual das seguintes afirmações sobre a concordância nominal está correta?

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