23. Sistema Respiratório em Altitudes Elevadas
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Sistema Respiratório em Altidades Elevadas
O sistema respiratório humano é incrivelmente adaptável e capaz de funcionar eficientemente em uma variedade de condições ambientais. Uma dessas condições é a altitude elevada, onde o ar é menos denso e contém menos oxigênio. Este artigo discutirá como o sistema respiratório se adapta a altitudes elevadas e como essas adaptações permitem que o corpo humano sobreviva e funcione nessas condições.
Adaptações Iniciais
Quando um indivíduo primeiro ascende a uma altitude elevada, o corpo reage aumentando a frequência respiratória e a frequência cardíaca. Isso é conhecido como hiperventilação alveolar e é uma resposta imediata para tentar aumentar a quantidade de oxigênio que está sendo absorvido pelos pulmões e distribuído pelo corpo. No entanto, essa resposta inicial pode levar a sintomas de mal-estar de altitude, como tontura, náusea e fadiga.
Adaptações a Longo Prazo
Se um indivíduo permanecer em altitudes elevadas por um período de tempo, o corpo começará a fazer adaptações a longo prazo. Uma dessas adaptações é o aumento da produção de glóbulos vermelhos, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Isso é estimulado pela liberação de eritropoietina, um hormônio produzido pelos rins em resposta a baixos níveis de oxigênio. Com mais glóbulos vermelhos, o sangue pode transportar mais oxigênio, ajudando a compensar a menor quantidade de oxigênio disponível no ar.
Outra adaptação a longo prazo é o aumento da densidade capilar nos tecidos do corpo. Isso significa que há mais capilares, ou pequenos vasos sanguíneos, disponíveis para o oxigênio se difundir dos glóbulos vermelhos para as células do corpo. Isso também ajuda a melhorar a eficiência do transporte de oxigênio.
Limitações das Adaptações
Embora essas adaptações permitam que o corpo humano sobreviva e funcione em altitudes elevadas, existem limitações. A hiperventilação alveolar pode levar a um desequilíbrio de eletrólitos, pois o corpo excreta bicarbonato para tentar compensar o aumento da respiração. Além disso, embora o aumento da produção de glóbulos vermelhos possa melhorar o transporte de oxigênio, também pode aumentar a viscosidade do sangue, potencialmente levando a coágulos sanguíneos.
Além disso, o corpo humano tem um limite para o quão eficientemente pode se adaptar a altitudes extremamente elevadas. Em altitudes acima de 8.000 metros, conhecida como "zona da morte", o corpo humano não consegue se adaptar suficientemente para sobreviver por períodos prolongados de tempo.
Conclusão
Em resumo, o sistema respiratório humano é capaz de fazer uma série de adaptações impressionantes para funcionar em altitudes elevadas. Essas adaptações incluem hiperventilação alveolar, aumento da produção de glóbulos vermelhos e aumento da densidade capilar. No entanto, existem limitações para essas adaptações, e em altitudes extremamente elevadas, o corpo humano não consegue se adaptar suficientemente para sobreviver por longos períodos de tempo.
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